Vasco,
de alegres naus, que abriram vela
de
encontro ao Sol - o portador do dia -
e
voltaram, com rasgos de ousadia,
da Ásia
e dos riscos que há no seio dela;
não mais que tu, por mares de procela,
quem
ao Ciclope encheu de zombaria,
ou as
Hárpias turbou, jamais daria
a
pena culta inspiração tão bela.
E, ora,
a pena do douto e bom Luís*
põe
teus feitos nas asas de um poema,
que bem
mais longe vai do que teus mastros.
Ao que
vive na terra mais extrema
e ao
que para ante a glória de teus rastros
a fama de teu nome em versos diz.
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