Eu bati em tua
porta dia após dia
E mendiguei
quanto pudesses me dar
—como uma pedinte—.
Por que falo em passado?
estendo minha mão para ti quando a tarde
dissimula minha angústia e minha vergonha.
Te amo mais que nunca
e tua avareza me dói sempre;
mas deixar-te,
eu,
Poesia,
Deixar-te?
Nem morta!
—como uma pedinte—.
Por que falo em passado?
estendo minha mão para ti quando a tarde
dissimula minha angústia e minha vergonha.
Te amo mais que nunca
e tua avareza me dói sempre;
mas deixar-te,
eu,
Poesia,
Deixar-te?
Nem morta!
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