Eu sou só a mulher que de te amar foi chama
e numa sanha insana arfou aos teus apelos,
babou-se no teu ser e enfurecida em dama,
secou-te no negrume ardente dos cabelos...
Eu sou só a mulher que só por ti reclama
ao sacrossanto véu de mil e um desvelos,
agasalhou-te o corpo e espinho d’uma rama,
frente à pagã paixão, ungiu-se nos teus pelos...
Eu sou só a mulher que te acendeu anseios,
premiu na tua boca, estrépita e menina,
o leite adocicado e abrasador dos seios...
Eu sou só a mulher que em múltipla agonia,
amou-te até viver e, em desvalida sina,
em ti morreu de dor e se perdeu vazia...
e numa sanha insana arfou aos teus apelos,
babou-se no teu ser e enfurecida em dama,
secou-te no negrume ardente dos cabelos...
Eu sou só a mulher que só por ti reclama
ao sacrossanto véu de mil e um desvelos,
agasalhou-te o corpo e espinho d’uma rama,
frente à pagã paixão, ungiu-se nos teus pelos...
Eu sou só a mulher que te acendeu anseios,
premiu na tua boca, estrépita e menina,
o leite adocicado e abrasador dos seios...
Eu sou só a mulher que em múltipla agonia,
amou-te até viver e, em desvalida sina,
em ti morreu de dor e se perdeu vazia...
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