A minha amada ainda dorme e eu escuto o seu sono
Pondo meu corpo ao lado como seu cão pastor
Acarinho-a toda ao som da escuridão do quarto
Mas ela não escuta o silêncio dos meus uivos de amor.
Deixo escorrer a sinfonia da paixão por sua pele
Multidão de violinos em ritmos compulsivos
De paixões mais amplas que os sons desta noite
E quiçá do sono a me levar a sonhos explosivos
Desculpas! Desculpas!
Minha amada está adormecida
Habitando espaços todos seus
Mas vou deixar meus violinos tocando
Quem sabe se ela acorda
E se reflete nos meus
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