quarta-feira, 7 de novembro de 2018

ANTIGAMENTE E HOJE – André Carneiro


Toca-se um botão,
nasce a tartaruga
exata, cibernética.

Euforia vai à fonte
de meprobamato.
Propaganda subliminar,
põe-se gravata
de polietileno,
dentes na clorofila.

Agora é fácil,
a morte vem
da estratosfera
nas estrelas a j ato.

O medo criou asas,
alçou voo,
cobriu o sói.

O cogumelo derrama
a sombra radiante

sobre o mar.

Peixes morrem calados.

Homens resolvem
explosões,
inocentes
e secretas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário