Holocausto – Dione Barreto
o
mundo se acabará amanhã
nem
o mais resistente coração
enganará
a profecia
se
houver tempo
ainda
lerei gide e drummond
ao
som tristíssimo e definitivo
de
paco e moela
dois
mil anos depois
os
arqueólogos dirão:
nenhuma
civilização honrou esta terra.
de
que nos serve um coração
se
o mundo é de ossos e raciocínio
Dione Gomes Barreto nasceu em 1955 em Campina Grande.
ResponderExcluirEstá radicada no Recife desde 1977,Poeta, gestora cultural e
psicóloga.
Gostei de ler este seu poema.
Um abraço
Irene Alves
Agradeço pelo seu comentário.
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