Casas velhas que abrigam
Jornadas tristes
E sonhos
quiméricos
Casas velhas...
Onde fantasmas
dormitam
No tempo de todas
as coisas
Em casas velhas,
os escombros
De sonhos alados
que existiram
E gravitaram no
vazio
Da vida em
metamorfose
Casas velhas...
Sentimentos
arcaicos povoam
Entre paredes
descoradas
Mas de estruturas
intactas
Incrivelmente
sólidas.
- Só não há muita
tristeza
E é deveras
surpreso
Ao saber que a
felicidade
Mora em uma casa
velha
Sem argamassa e alvenaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário