Quando um dia
eu parti da alegre Ermida
Das minhas puras ilusões da Infância,
Essa alma toda a transpirar fragrância
Nem pressentiu os transes da partida...
Andei... Um dia, a estremecer com ânsia,
Pondo os olhos na estrada percorrida,
Vi meus Sonhos caindo de vencida
Apagados nas brumas da distância...
E eu quis ir para trás, num doudo assomo...
Oh! mas toda a extensão da estrada incalma
Vi-a entulhadas por montões de escombros...
— Queres voltar, meu coração, mas como?
Se tens tantos Vesúvios, dentro d´alma
E um milhão de Termópilas nos ombros?