Chora a noite sentida a lágrima tremente
Do orvalho que aviventa a flor abandonada.
Da estrela cai na terra a luz meiga e dourada,
O pranto do infinito em gota aurifulgente.
E o velho mar que anseia, o velho mar fremente
Com zelo vai guardar na concha nacarada
As bagas que arrancou-lhe a dor amargurada,
Irisando-as da luz na pérola nitente!
Tudo adoece enfim!... Tudo chora e se queixa,
Da brisa o ciciar tem, às vezes, da endeixa
A mágoa dolorida e o tristonho dulçor.
O regato suspira... Há soluços nas águas,
A palmeira estremece e um concerto de mágoas
A saudade mistura aos idílios do amor!
Da estrela cai na terra a luz meiga e dourada,
O pranto do infinito em gota aurifulgente.
E o velho mar que anseia, o velho mar fremente
Com zelo vai guardar na concha nacarada
As bagas que arrancou-lhe a dor amargurada,
Irisando-as da luz na pérola nitente!
Tudo adoece enfim!... Tudo chora e se queixa,
Da brisa o ciciar tem, às vezes, da endeixa
A mágoa dolorida e o tristonho dulçor.
O regato suspira... Há soluços nas águas,
A palmeira estremece e um concerto de mágoas
A saudade mistura aos idílios do amor!
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