e não ouvi
de tua boca
de tua boca
a seda
nem vi o sândalo
ou o céu
em teus olhos
a me falar de sol
por que, meu bem
minha palavra lacra-se
solitária
e muda
em tua cabeça
se é de teus dentes
o veneno
que me mata e grita
em gotas
em gotas
e de tua pele
esta eterna
insolvência
cálida
que me faz viver?
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