Do poeta e filósofo Genésio Linhares, meu primo e amigo, falecido hoje 10 de março de 2020
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A vida é um rio que passa qual passa o vento
No começo é uma tenra e altiva cachoeira
Forte, robusta, imponente e pioneira
Depois se vê que tudo foi um vão momento.
No começo é uma tenra e altiva cachoeira
Forte, robusta, imponente e pioneira
Depois se vê que tudo foi um vão momento.
As águas seguem seu curso sem rebento
Rumo às águas das águas, toda faceira
Como segue a vida à data derradeira
Onde o último sopro finda o sofrimento.
O mar ainda é consolo que perpetua
O rio. Quem consola a vida quando esvai?
Que sentido tem não ter a luz do mundo
Pois tudo sucumbe ante a morte fria e crua!
Que sentido tem ser num ser que um dia vai
Vendo a breve vida indo ao vazio profundo?
Rumo às águas das águas, toda faceira
Como segue a vida à data derradeira
Onde o último sopro finda o sofrimento.
O mar ainda é consolo que perpetua
O rio. Quem consola a vida quando esvai?
Que sentido tem não ter a luz do mundo
Pois tudo sucumbe ante a morte fria e crua!
Que sentido tem ser num ser que um dia vai
Vendo a breve vida indo ao vazio profundo?
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