Não digo que o sol
pare, nem suplico
que teu cabelo não se
faça branco.
Nos segredos serenos
que fabrico
vive um pouco de mago
e saltimbanco.
mas te desejo simples,
natural,
e que o dia na tarde
amadureça.
Venceste muita noite e
temporal.
Confia em que outra
vez ainda amanheça.
O teu reino da
infância sempre aberto
guarda o campo e os
brinquedos infinitos
nas cores puras, sob o
céu coberto.
Nos cajueiros, os
pássaros... Os gritos
infantis... Mas a
ronda neles nasce
e
embranquece o cabelo em tua face.
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