Franzida e obscura flor, como um cravo
violeta,
Respira, humildemente aninhado na turva
Relva úmida de amor que segue a doce curva
Das nádegas até ao coração da greta.
Respira, humildemente aninhado na turva
Relva úmida de amor que segue a doce curva
Das nádegas até ao coração da greta.
Filamentos iguais a lágrimas de leite
Choraram sob o vento ingrato que as descarna
E as impele através de coágulos de marna
Para enfim se perder na rampa do deleite.
Choraram sob o vento ingrato que as descarna
E as impele através de coágulos de marna
Para enfim se perder na rampa do deleite.
Meu sonho tanta vez se achegou a essa
venta;
Do coito material, minha alma ciumenta
Fez dele um lacrimal e um ninho de gemidos.
Do coito material, minha alma ciumenta
Fez dele um lacrimal e um ninho de gemidos.
É a oliva extasiada e a flauta embaladora,
O tubo pelo qual desce o maná de outrora,
Canaã feminil dos mostos escondidos.
O tubo pelo qual desce o maná de outrora,
Canaã feminil dos mostos escondidos.
Genial poeta francês
ResponderExcluir