Porque o cansaço tem ruas de sono
Conseguirás agora adormecer.
Tudo anda mal nas coisas que abandonas;
Em solo ingrato a noite vai descer.
Que traga a paz imensa que ambicionas,
Sem sonho algum; para não conceber
Meias-vidas sem rumo onde és o dono
Do que não queres, de insano poder.
Que a lida agora interrompida, amarga,
Possa passar a um outro espaço-tempo,
E volte nova dos frios astrais.
Que esqueça longo o peso, a dor, a carga,
O mal que te contempla e que contemplas.
Se assim não, que não acordes mais.
Conseguirás agora adormecer.
Tudo anda mal nas coisas que abandonas;
Em solo ingrato a noite vai descer.
Que traga a paz imensa que ambicionas,
Sem sonho algum; para não conceber
Meias-vidas sem rumo onde és o dono
Do que não queres, de insano poder.
Que a lida agora interrompida, amarga,
Possa passar a um outro espaço-tempo,
E volte nova dos frios astrais.
Que esqueça longo o peso, a dor, a carga,
O mal que te contempla e que contemplas.
Se assim não, que não acordes mais.
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