O poeta está armado...
Disse ele empunhando uma caneta.
O pintor está armado...
Disse ele empunhando um pincel.
A policia está armada...
Disseram eles, combatendo o povo.
Chegou a tropa de choque,
Abrilhantando a desgraça.
O camponês está armado...
Disse ele empunhando uma foice.
O operário está armado...
Disse ele empunhando um martelo.
O povo está armado...
Disseram eles de encontro à esperança.
O professor está armado
Disse ele empunhando um livro.
O governo está armado...
Disseram eles promovendo o terror.
A desgraça brilha na praça.
O povo de encontro à desgraça.
E a desgraça brilha... na praça.
Pois e a desgraça brilha...na praça.
ResponderExcluirE isso é o drama da Humanidade.
Os meus cumprimentos.
Irene Alves
Belo e dolorido poema...
ResponderExcluirGrande Gilberto Nogueira de Oliveira !
Grato a Irene Alves e Clarice Villac.
ResponderExcluirBravo!!
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