Abro
a janela do sobrado escuro
porque
não quero mais fazer visagem.
Quem
foi que viu a moça que procuro?
Tornou-se
sombra ou realizou viagem?
Vejo
legenda vertical no muro,
só
há mistérios nesta antiga imagem,
que
venham logo sábios do futuro
dizer
que teve por aqui passagem.
Os
vestígios do tempo são pilares
a
ponte do passado suspendendo
através
de saudades seculares.
Quero
partir, fugir do que passou,
mas
não posso fazer. Estou vivendo
as
lembranças que o tempo não gastou.
Nasceu no Sítio Andreza, a 12 quilómetros de Pedra Branca,
ResponderExcluirsobre a Serra de Santa Rita, na parte central do CEARÁ,
no dia 17 de Janeiro de 1915.Faleceu em Fortaleza a
12/09/1980
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Gostei muito de ver aqui um poema seu.
Um abraço
Irene Alves
Agradeço pelo seu comentário.
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