Só,
Na escuridão da boca
Da calada da noite,
Nua.
Ouço as flores que me falam.
E eu entendo o que dizem...
Portas e janelas
Contam-me histórias
Contos de cantos do mundo.
Pássaros choram e murmuram
E eu entendo o que dizem...
Pelas frestas abertas
Das rachaduras das paredes,
Escuto vozes passadas.
Choros, risos e lágrimas.
E eu entendo o que dizem...
Pelo ranger do assoalho
Escuto conhecidas pegadas
Lembranças me assustam
Reconheço dois olhos aflitos...
E eu entendo o que dizem.
Na escuridão da boca
Da calada da noite,
Nua.
Ouço as flores que me falam.
E eu entendo o que dizem...
Portas e janelas
Contam-me histórias
Contos de cantos do mundo.
Pássaros choram e murmuram
E eu entendo o que dizem...
Pelas frestas abertas
Das rachaduras das paredes,
Escuto vozes passadas.
Choros, risos e lágrimas.
E eu entendo o que dizem...
Pelo ranger do assoalho
Escuto conhecidas pegadas
Lembranças me assustam
Reconheço dois olhos aflitos...
E eu entendo o que dizem.
Que bom que enteda e se expresse tão bem através
ResponderExcluirde poesia.
Gostei muito.
Um abraço
Irene Alves