Vou deixando mundos para trás,
pedaços de mim
feito lembranças
no rio vivo da existência
onde me acomodo a cada passo
no trajeto liberado
em sombras
no sentido de uma luz
que acompanha o crescimento.
E sigo sendo esta menina,
no acalanto de sonhos
a cavalgar ausências.
Esses universos que vão sendo abandonados
à medida que viro a página.
Jamais abandono o livro,
sagrado em seus textos,
são os próprios
escritos a punho
quando desmascaro
a vivência.
Aproximo-me dos fins de um ciclo.
No ar
a distância recupero,
me finco
em novas estratosferas
onde cabem minha pegadas,
de reclamos,
vestígios da ternura
que ainda me habita,
apesar de ter restado
horas em cada trecho
para multiplicar meus bens
no
mealheiro da memória.
Companheiro, parabéns pela qualidade. Disponha do amgo.
ResponderExcluirForte abraço
Forte abraço, companheiro Rafael.
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