Teme a mim, que deito raízes
no limo de tua carne.
Teme a mim, que trago a vertigem
dos polvos para enredar-te.
no limo de tua carne.
Teme a mim, que trago a vertigem
dos polvos para enredar-te.
Ó teme a mim, que te cavalgo
sobre o sangue vicejante:
como a um pasto de claridade
aberto ao meu horizonte.
sobre o sangue vicejante:
como a um pasto de claridade
aberto ao meu horizonte.
Como a um pasto a que eu sem freios,
e selvagem me descontraio,
teme: não tanto ao meu vermelho
mas à cor do meu desmaio.
e selvagem me descontraio,
teme: não tanto ao meu vermelho
mas à cor do meu desmaio.
Teme: não ao fogo desperto,
antes ao fogo dormido.
Não ao claro sol que te cresta
mas, ao que te rasga, escondido.
antes ao fogo dormido.
Não ao claro sol que te cresta
mas, ao que te rasga, escondido.
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