Quando me é dado contemplar tua carne inteira
Dentro em mim tange o clamor de um velho sino
E minhas torres aprisionam o badalar do desatino
Dos suicidas mergulhos em tua deliciosa cachoeira
Ainda assim tua graça morena dança na paisagem
Alucinando os meus sentidos que tentam te esquecer
E a tua boca carnuda e líquida faz-me enlouquecer
Com o cheiro do teu corpo a exalar uma bela imagem
Não sei! Mas se puderes dizer se essa aventura
É possível de ocorrer e provocar uma loucura
Não sendo eterna, mas de um tempo que nos dure
Para os momentos de onde a paixão nos clama
Juntando nossos corpos no macio de uma cama
Antes de a morte em cinzas o tempo nos perdure.
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