Ela, dos 15 aos 20, nos enleia,
dos 20 aos 25, nos encanta,
dos 25 aos 30, não há feia
e, dos 30 aos 40, não há santa.
Dos 40 aos 50, ainda é sereia,
dos 50 aos 60, desencanta:
— Se for solteira — o proprio céu odeia,
se casada — de nada mais se espanta.
Dos 60 aos 70, não descrevo;
embora guarde n´alma um doce enlevo,
traz nos olhos da mágoa o espesso véu...
Seja avó, seja tia ou seja sogra,
toda velhinha meus carinhos logra
por lembrar minha Mãe que está no céu...
dos 20 aos 25, nos encanta,
dos 25 aos 30, não há feia
e, dos 30 aos 40, não há santa.
Dos 40 aos 50, ainda é sereia,
dos 50 aos 60, desencanta:
— Se for solteira — o proprio céu odeia,
se casada — de nada mais se espanta.
Dos 60 aos 70, não descrevo;
embora guarde n´alma um doce enlevo,
traz nos olhos da mágoa o espesso véu...
Seja avó, seja tia ou seja sogra,
toda velhinha meus carinhos logra
por lembrar minha Mãe que está no céu...
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