Aperte fortemente a pena ingrata
entre os dedos nervosos e trementes,
e os versos jorram, claros e estridentes,
numa cascata, numa catarata!
Escrevo e canto cânticos ardentes,
enquanto dos meus olhos se desata
uma fiada de lágrimas de prata
como um colar de pérolas pendentes...
Eu canto o sofrimento, a ânsia incontida
de amor, que é a maior ânsia desta vida,
- vida a que a Humanidade se condena!
E todo o meu sofrer, todo, se pinta
neste pingo de dor -- pingo de tinta,
entre os dedos nervosos e trementes,
e os versos jorram, claros e estridentes,
numa cascata, numa catarata!
Escrevo e canto cânticos ardentes,
enquanto dos meus olhos se desata
uma fiada de lágrimas de prata
como um colar de pérolas pendentes...
Eu canto o sofrimento, a ânsia incontida
de amor, que é a maior ânsia desta vida,
- vida a que a Humanidade se condena!
E todo o meu sofrer, todo, se pinta
neste pingo de dor -- pingo de tinta,
lágrima negra que me cai da pena.
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