Não nos
contentamos com a vida que temos em nós.
Queremos viver na
ideia dos outros
Uma vida
imaginária.
Esforçamo-nos por
parecer tais quais somos.
Fazemos por
conservar aquele ser imaginário
Que não é outro
senão o verdadeiro.
Se tivermos
generosidade, fidelidade,
Apressamo-nos a
não o dar a conhecer
Para ligarmos as
suas virtudes a esse ser.
Somos valentes
para adquirir a reputação
De que não somos
poltrões.
É um sinal da
capacidade do nosso ser
O de não estar
satisfeito com uma coisa sem a outra
O de não
renunciar nem a uma nem a outra.
O homem que não
vivesse para conservar a sua virtude
Seria infame.
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