É bom o mar
não ter dono
Não ser potro
nem mordomo
Poder engolir
Netuno
Espumar sal
das esferas
Ninguém pasta
no seu dorso
Nenhum nó
ata sua vela
Gávea que traz
no bojo
Bóia que a flor
navega
Como repasto
de pedra
Como fermento
de estrela
São peixes
fora do espelho
São aves
em assembleia
O bom do mar
é que dançam
numa volúpia
serena
os versos feitos
por anjos
que estudam
com muito esmero
o mar, esse deus
travesso
que se bobear
pega praia
não ter dono
Não ser potro
nem mordomo
Poder engolir
Netuno
Espumar sal
das esferas
Ninguém pasta
no seu dorso
Nenhum nó
ata sua vela
Gávea que traz
no bojo
Bóia que a flor
navega
Como repasto
de pedra
Como fermento
de estrela
São peixes
fora do espelho
São aves
em assembleia
O bom do mar
é que dançam
numa volúpia
serena
os versos feitos
por anjos
que estudam
com muito esmero
o mar, esse deus
travesso
que se bobear
pega praia
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