Velas fugindo pelo
mar em fora…
Velas… pontos -
depois … depois vazia
a curva azul do mar
onde, sonora,
canta do vento a
triste psalmodia…
Partem pandas e
brancas… Vem a aurora
e vem a noite após,
muda e sombria…
E, se em porto distante a frota ancora,
é p’ra partir de novo em outro dia…
Assim as ilusões. Chegam, garbosas,
palpitam sonhos, desabrocham rosas
na esteira azul das peregrinas frotas…
Chegam… Ancoram n‘alma um só momento;
logo, as velas abrindo, amplas ao vento,
fogem p’ra longe a solidões remotas.
fogem p’ra longe a solidões remotas.
É a minha primeira visita do ano a este cantinho
ResponderExcluirdos grandes poetas e poetisas de todos os tempos.
É sempre muito bom estar aqui silenciosamente a ler boa poesia.
Abraço amigo.
Irene Alves