ENCONTRO E DESENCONTRO
Eis que encontrei o Pequeno Príncipe
ao longo do caminho.
Empreendia, obstinado,
tarefa árdua e delicada.
Recuperava um jardim abatido pela tempestade.
Cultivava flores mutiladas.
Rosas despedaçadas...
Especialmente,
cuidava de uma roseira que não brotava.
Sempre que despontava o botão,
o vento o queimava.
Ele insistia.
Extirpava os baobás que se insurgiam.
E recomeçava.
Com o decorrer do tempo,
o arbusto se fortalecia.
Crescia com a magia do seu carinho.
A planta tornou-se viçosa.
A rosa preparava-se.
Sonhava abrir-se em suas mãos tenazes.
Queria dar-se-lhe.
Florir em seu coração.
Mas, o principezinho relutava.
E refutava-a.
Almejava vê-la sarada.
Era tudo que desejava.
Não obstante,
a rosa o amava.
Precisava de seu amor para viver.
Sem ele, não existia.
E chorava. Sofria.
Por sua vez, ele padecia.
Não gostava de magoá-la
e o fazia.
A rosa sangrava.
Doía.
Desejava-o e o queria.
Entretanto,
ele balançava-se,
mas não cedia.
Gostaria de vê-la liberta,
a germinar sozinha.
Hoje,
a rosa está pronta e sorri.
Longe do Colibri.
.....................................
CAÇADOR DO INVISÍVEL
O Poeta é caçador do invisível.
Vê o que não se ver.
Enxerga o que não se encontra.
Descobre o que n ao se sabe.
E sabe o que não se conhece.
Vai além do horizonte.
Colhe o arco-íris.
E espalha suas cores
Sobre as cicatrizes.
O Poeta é caçador do invisível.
Colhe o essencial do intangível.
Baila no Infinito.
Embaralha as estrelas.
E decifra-as com outros códigos.
Outras cifras.
O Poeta é caçador do invisível.
Busca o que não se encontra.
E encontra o que não se procura.
Recria e nomeia o indizível.
E vai além, onde não se alcança.
Cheio de Esperanças.
E traz a menina de tranças.
Ou, o menino que se embalança.
O Poeta é caçador do invisível.
Realiza façanhas incríveis.
Eis que encontrei o Pequeno Príncipe
ao longo do caminho.
Empreendia, obstinado,
tarefa árdua e delicada.
Recuperava um jardim abatido pela tempestade.
Cultivava flores mutiladas.
Rosas despedaçadas...
Especialmente,
cuidava de uma roseira que não brotava.
Sempre que despontava o botão,
o vento o queimava.
Ele insistia.
Extirpava os baobás que se insurgiam.
E recomeçava.
Com o decorrer do tempo,
o arbusto se fortalecia.
Crescia com a magia do seu carinho.
A planta tornou-se viçosa.
A rosa preparava-se.
Sonhava abrir-se em suas mãos tenazes.
Queria dar-se-lhe.
Florir em seu coração.
Mas, o principezinho relutava.
E refutava-a.
Almejava vê-la sarada.
Era tudo que desejava.
Não obstante,
a rosa o amava.
Precisava de seu amor para viver.
Sem ele, não existia.
E chorava. Sofria.
Por sua vez, ele padecia.
Não gostava de magoá-la
e o fazia.
A rosa sangrava.
Doía.
Desejava-o e o queria.
Entretanto,
ele balançava-se,
mas não cedia.
Gostaria de vê-la liberta,
a germinar sozinha.
Hoje,
a rosa está pronta e sorri.
Longe do Colibri.
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CAÇADOR DO INVISÍVEL
O Poeta é caçador do invisível.
Vê o que não se ver.
Enxerga o que não se encontra.
Descobre o que n ao se sabe.
E sabe o que não se conhece.
Vai além do horizonte.
Colhe o arco-íris.
E espalha suas cores
Sobre as cicatrizes.
O Poeta é caçador do invisível.
Colhe o essencial do intangível.
Baila no Infinito.
Embaralha as estrelas.
E decifra-as com outros códigos.
Outras cifras.
O Poeta é caçador do invisível.
Busca o que não se encontra.
E encontra o que não se procura.
Recria e nomeia o indizível.
E vai além, onde não se alcança.
Cheio de Esperanças.
E traz a menina de tranças.
Ou, o menino que se embalança.
O Poeta é caçador do invisível.
Realiza façanhas incríveis.
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