Cheguei da rua ainda a pouco vindo da noite
E dos bares e das conversas com a solidão
E trouxe comigo uma diversidade de sonhos.
Agora nada mais é impossível
Nenhum prazer noturno irá matar
Antigos e velhos anseios de minha vida.
Não haverá mulher onde eu não teça
Aquela carícia sutil que ela mereça
Não haverá copo vazio na mesa do bar
E serei tripulante de todos os navios dos portos
E ainda que não saiba dançar, dançarei
Qualquer bolero, rumba, samba, valsa...
Perdi o tédio de estar só
Perdi esse tédio para sempre
Pois o poema que nunca consegui escrever
Nasceu.
Eu nem sabia como ele era antes de chegar da rua
E dos últimos goles de cerveja no bar da esquina
O poema nasceu como sendo minha verdade.
Agora a meta maior será cravar o som
Da palavra intensa do verso desconhecido
E do beijo que a mulher da rua deu em minha boca
E da fenomenal foda sob a luz das estrelas.
O poema resolveu ressuscitar as virgens
E fazer o poeta venerar as putas
Mais desmioladas de suas bebedeiras.
Agora a espera deixou de ser tardia
O verdadeiro poema nasceu como queria
Bebendo, fodendo, dançando
E desejando viver mais e mais os momentos
O poema que nunca consegui escrever
Nasceu.
Chegou da rua e comigo da solidão de uma noite
Cheirando à mesa de bar e às conversas
Dos sonhos mais intensos de minha vida.
Agora a sensação de ser e estar aqui é insana
A palavra do poema fez a noite ficar mais longa
E todas as cervejas deglutidas desse momento
Acabaram por sentir que um dia deixarei de ser
Agora não haverá mão que eu deixe de segurar
Nem uma boca a deixar de cantar a canção
Agora não haverá um menino a me vigiar
Nem guerras para incomodar minha razão
O poema veio de dentro da noite vivaz e limpa
E de tão súbito fez meu corpo tombar na rua
Na busca de entender o motivo de ser um poema
E de a vida quase sem motivo fazê-lo
Nascer.
Trouxe tudo dele
Ensinou tudo dele
Mas não disse quem era.
E dos bares e das conversas com a solidão
E trouxe comigo uma diversidade de sonhos.
Agora nada mais é impossível
Nenhum prazer noturno irá matar
Antigos e velhos anseios de minha vida.
Não haverá mulher onde eu não teça
Aquela carícia sutil que ela mereça
Não haverá copo vazio na mesa do bar
E serei tripulante de todos os navios dos portos
E ainda que não saiba dançar, dançarei
Qualquer bolero, rumba, samba, valsa...
Perdi o tédio de estar só
Perdi esse tédio para sempre
Pois o poema que nunca consegui escrever
Nasceu.
Eu nem sabia como ele era antes de chegar da rua
E dos últimos goles de cerveja no bar da esquina
O poema nasceu como sendo minha verdade.
Agora a meta maior será cravar o som
Da palavra intensa do verso desconhecido
E do beijo que a mulher da rua deu em minha boca
E da fenomenal foda sob a luz das estrelas.
O poema resolveu ressuscitar as virgens
E fazer o poeta venerar as putas
Mais desmioladas de suas bebedeiras.
Agora a espera deixou de ser tardia
O verdadeiro poema nasceu como queria
Bebendo, fodendo, dançando
E desejando viver mais e mais os momentos
O poema que nunca consegui escrever
Nasceu.
Chegou da rua e comigo da solidão de uma noite
Cheirando à mesa de bar e às conversas
Dos sonhos mais intensos de minha vida.
Agora a sensação de ser e estar aqui é insana
A palavra do poema fez a noite ficar mais longa
E todas as cervejas deglutidas desse momento
Acabaram por sentir que um dia deixarei de ser
Agora não haverá mão que eu deixe de segurar
Nem uma boca a deixar de cantar a canção
Agora não haverá um menino a me vigiar
Nem guerras para incomodar minha razão
O poema veio de dentro da noite vivaz e limpa
E de tão súbito fez meu corpo tombar na rua
Na busca de entender o motivo de ser um poema
E de a vida quase sem motivo fazê-lo
Nascer.
Trouxe tudo dele
Ensinou tudo dele
Mas não disse quem era.
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