Tradução de Nelson Santander
......
Que não cresça jamais em minhas entranhas
essa calma aparente chamada ceticismo
Fuja eu do ressentimento,
do cinismo,
da imparcialidade dos ombros encolhidos.
Creia eu sempre na vida
Creia eu sempre
nas minhas infinitas possibilidades.
Enganem-me os cantos das sereias,
que minha alma tenha sempre uma pitada de ingenuidade.
Que nunca se pareça minha epiderme
com a pele de um imóvel e congelado
paquiderme.
Que eu chore, todavia,
por sonhos impossíveis
por amores proibidos
por fantasias femininas feitas em pedaços.
Fuja eu do realismo espartilhado.
Conservem-se em meus lábios as canções,
muitas e muito altas e com muitos acordes.
Para o caso de chegarem tempos de silêncio.
......
Que não cresça jamais em minhas entranhas
essa calma aparente chamada ceticismo
Fuja eu do ressentimento,
do cinismo,
da imparcialidade dos ombros encolhidos.
Creia eu sempre na vida
Creia eu sempre
nas minhas infinitas possibilidades.
Enganem-me os cantos das sereias,
que minha alma tenha sempre uma pitada de ingenuidade.
Que nunca se pareça minha epiderme
com a pele de um imóvel e congelado
paquiderme.
Que eu chore, todavia,
por sonhos impossíveis
por amores proibidos
por fantasias femininas feitas em pedaços.
Fuja eu do realismo espartilhado.
Conservem-se em meus lábios as canções,
muitas e muito altas e com muitos acordes.
Para o caso de chegarem tempos de silêncio.
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