FUGA PARA DENTRO
Fugidios em canto escuro
avivar o amor
já todo esquadrinhado
é a prisão que então buscaram
a desufocar a alma
iliberta, solta nos dias
Pequenos ovos estrelados!
nos rostos dos sapatos!
Amor morrido
Amor matado
não
Pequenos ovos estrelados!
Nos rostos dos sapatos!
......
ANDORINHA AGUIOÉTICA
Vamos, companheiro!
A cavaleiro do impossível!
O gesto não ofenda
a mão do afago,
a dança não entorpeça!
É já uma solução
para o nada ter sentido.
É já um rendimento, uma humildade
esta coragem.
Vamos, companheiro!
A este mar em concha
a te levar ao desespero
é visitar o amor com medo.
É apagar-se e não dar chance
que queime, morra e ressuscite.
E embora sofra assim a alma e grite
também murmura uma valsa vienense.
Ao longe em teto azul de céu
que para dançar, companheiro,
não precisa ter pés
para voar... Vamos, companheiro!
Amar não tem forma.
Fugidios em canto escuro
avivar o amor
já todo esquadrinhado
é a prisão que então buscaram
a desufocar a alma
iliberta, solta nos dias
Pequenos ovos estrelados!
nos rostos dos sapatos!
Amor morrido
Amor matado
não
Pequenos ovos estrelados!
Nos rostos dos sapatos!
......
ANDORINHA AGUIOÉTICA
Vamos, companheiro!
A cavaleiro do impossível!
O gesto não ofenda
a mão do afago,
a dança não entorpeça!
É já uma solução
para o nada ter sentido.
É já um rendimento, uma humildade
esta coragem.
Vamos, companheiro!
A este mar em concha
a te levar ao desespero
é visitar o amor com medo.
É apagar-se e não dar chance
que queime, morra e ressuscite.
E embora sofra assim a alma e grite
também murmura uma valsa vienense.
Ao longe em teto azul de céu
que para dançar, companheiro,
não precisa ter pés
para voar... Vamos, companheiro!
Amar não tem forma.
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