Poesia não se planeja
como Artigo Acadêmico
Pode vir de um nó no peito
ou de uma grande alegria
os discursos sobre ela
desaguam em aporia
De onde vem a poesia?
de um estado amoroso
de uma saudade danada
a sangrar dentro do peito
Vem da leveza da pluma
que toca a alma da gente
E se a alma nos conduz
aos mistérios do universo
quero um Estado de Poesia
e a palavra como matéria
para compor muitos versos
usando todas as sílabas
E o que mais é a poesia?
Um despertar que acontece!
Comumente é a libido
expressa numa paixão
que brota pela humanidade
em toda a sua expressão
O seu valor se revela
nos interstícios do dito
O motivo é o que nos toca
e nem tudo é veredicto
Tem vezes que se assemelha
à vista de um precipício
Para alguns soa banal
como paisagem já vista
Mesmo que em si ela expresse
para além do que é visto
como só fazem os afetos
nos amores interditos
E o que pode a poesia?
Pode criar e recriar
daqui até o infinito
aquilo que não foi dito
Pode tudo registrar
do fim até o início
E para finalizar
vou de pronto declarar
Sobre a fome escrevo aflita
Sobre a guerra inquieta
Curiosa sobre a alma
Taciturna sobre a dor
Sobre a ausência soberba
que veio apertar-me o peito
Vou de pronto lamentar
e com ela até rimar
pois com paixão é que escrevo
todo dia sobre o amor
A palavra brota fácil
seja qual for a missão
não importa o lugar
e nem a situação
Só preciso dos objetos
e de uma motivação.
como Artigo Acadêmico
Pode vir de um nó no peito
ou de uma grande alegria
os discursos sobre ela
desaguam em aporia
De onde vem a poesia?
de um estado amoroso
de uma saudade danada
a sangrar dentro do peito
Vem da leveza da pluma
que toca a alma da gente
E se a alma nos conduz
aos mistérios do universo
quero um Estado de Poesia
e a palavra como matéria
para compor muitos versos
usando todas as sílabas
E o que mais é a poesia?
Um despertar que acontece!
Comumente é a libido
expressa numa paixão
que brota pela humanidade
em toda a sua expressão
O seu valor se revela
nos interstícios do dito
O motivo é o que nos toca
e nem tudo é veredicto
Tem vezes que se assemelha
à vista de um precipício
Para alguns soa banal
como paisagem já vista
Mesmo que em si ela expresse
para além do que é visto
como só fazem os afetos
nos amores interditos
E o que pode a poesia?
Pode criar e recriar
daqui até o infinito
aquilo que não foi dito
Pode tudo registrar
do fim até o início
E para finalizar
vou de pronto declarar
Sobre a fome escrevo aflita
Sobre a guerra inquieta
Curiosa sobre a alma
Taciturna sobre a dor
Sobre a ausência soberba
que veio apertar-me o peito
Vou de pronto lamentar
e com ela até rimar
pois com paixão é que escrevo
todo dia sobre o amor
A palavra brota fácil
seja qual for a missão
não importa o lugar
e nem a situação
Só preciso dos objetos
e de uma motivação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário