O que dizer da vida? Eu aproveito devagar
os dias que correm e que me são inimigos.
Ainda desejando um novo espaço para amar
mãe, pai, mulher, filhos, irmãos e amigos.
Nunca chorei por mim, mas por sonhos desfeitos.
Sim! Escrevi muitos poemas dramáticos!
Cometi erros como todos os seres imperfeitos.
Criei palavras para serem os meus narcóticos.
O que dizer da vida? Idealizei belos sorrisos
de lindas mulheres nos meus sonhos sexuais.
E tive realidades com a mulher dos meus feitiços
nos beijos e nos abraços e nas fantasias casuais.
Ainda estou presente com minha dose de vodca.
Cigarro acesso entre os dedos, curtindo devagar.
Ainda sentindo em mim o sabor de uma boca,
onde roubei um beijo que não era para roubar.
O que digo da vida? Tenho temor de analisar
o que eu faço hoje dessa realidade de mundo.
Sinto apenas viva uma verdade exemplar:
-
Sou um poeta simples e talvez meio fecundo.
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