A árvore solitária na beira da estrada
Passa seu tempo contando os carros
Os caminhões, os ônibus, as motos
Olhei para ela nessa vida de solitário
E vi que só ela dava sombra
Em meio a tanto deserto
Pensei nela ali na estrada
Empoeirada, empoleirada de ninhos secos
Pensei nela um dia semente
Brotando da terra depois de uma chuva
Olhei para ela pelo retrovisor
E vi que sumia, pequenina, solitária
Como a vida que segue sem propósitos.
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