Quando a primeira tarde ensanguentada
Tombou, vencida pela noite fria,
Viu-se no espaço a ronda alvoraçada
De outras luzes buscando a luz do dia.
Tombou, vencida pela noite fria,
Viu-se no espaço a ronda alvoraçada
De outras luzes buscando a luz do dia.
E essa primeira noite foi passada
Nos mesmos atropelos de agonia...
Que fim levara a tarde malograda?
E o ouro velho do sol que não se via?
Nos mesmos atropelos de agonia...
Que fim levara a tarde malograda?
E o ouro velho do sol que não se via?
Afinal um clarão por sobre a serra
Despontou e, na luz resplandecida,
Do ouro novo do sol, cobriu-se a terra.
Despontou e, na luz resplandecida,
Do ouro novo do sol, cobriu-se a terra.
Desde então toda vez que o dia, pelas
Alturas, surge — A luz é devolvida,
Como prémio à vigília das estrelas.
Alturas, surge — A luz é devolvida,
Como prémio à vigília das estrelas.
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