Antes que todas as
luas se desfaçam
e sobrevenha o grande
mistério.
Beberei seus pânicos
e uns restos de luz
quem sabe de que
indefinida existência.
Talvez advindo de
hábitos já distantes.
Então como todos os
dias, não mais
como alguém que
habitara a terra.
Tampouco criatura de
outros espaços.
Mas como alguém que,
retomando
o caminho habitual.
Contudo diferente.
Prepararei o repasto,
enfeitarei com frutas
o mesmo prato de
cristal azul.
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