Minha alma volta da fuga,
encontra meu corpo preso,
- relógio, ponto, endereço -
Ela agora se acostuma
a marcar passo de novo
no espaço do meu berço.
Volta minha alma andarilha
para o corpo sedentário -
Não mais Paris nem Sevilha.
De sonhos está cansada.
Ela agora fecha os olhos,
não quer mais nada do mundo
além de sombra e água fresca,
e dos teus dedos de fada
sobre o meu dorso desnudo.
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