Levantar a dor sobre meu corpo
transgressor.
A vida assassinada pelo chicote
do feitor.
Coração negro não me abate
nessa dor.
Só tanto dói saber esse látego
ser da mesma cor
d’África,
Ah! Como é ruim saber tanto
desamor.
Ainda ver/sentir a senzala viva
a casa grande em flor.
A um negro/negra bater em mim
sem dó
Sem dizer o argumento bom
para um da mesma cor
bater/matar.
Meu corpo negro tem história viva
d’África
E aflição de viver esse paroxismo
de amor...
Um bom poema de um africano que retrata muito
ResponderExcluirdo que é a história dos africanos.
Um abraço a esse poeta e a todos os outros vivos.
Um abraço a si, amigo.
Irene Alves
Caríssima:
ResponderExcluirO poeta e escritor Juarez Pedrossiano Goitá é um afro-brasileiro natural da cidade de Fortaleza, estado do Ceará e colaborador do jornal HUMANITAS do qual sou editor.
Um abraço
RAFAEL ROCHA