Aquela escrivaninha onde eu sonhava,
Aquela mesa amada e pequenina.
Era só nela em que me refugiava
Para compor meus versos de menina.
Aquela mesa amada e pequenina.
Era só nela em que me refugiava
Para compor meus versos de menina.
E, debruçada sobre ela, eu ficava
Envolta pela noite peregrina.
Cheia de sonho, ingênua, acreditava
Na cigana que lera a minha sina...
Envolta pela noite peregrina.
Cheia de sonho, ingênua, acreditava
Na cigana que lera a minha sina...
Ah! Se eu pudesse achar aquela mesa,
— Minha ternura— tenho bem certeza,
Ao começo da vida voltaria...
— Minha ternura— tenho bem certeza,
Ao começo da vida voltaria...
E chorando qual tímida criança,
Eu dela cobraria uma esperança,
E a volta dos meus sonhos, pediria...
Eu dela cobraria uma esperança,
E a volta dos meus sonhos, pediria...
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