Tradução de Guilherme de
Almeida
Sonho às vezes o sonho estranho e
persistente
De não sei que mulher que eu quero e que me quer,
E que nunca é, de fato, uma única mulher
E nem outra, de fato, e me compreende e sente.
De não sei que mulher que eu quero e que me quer,
E que nunca é, de fato, uma única mulher
E nem outra, de fato, e me compreende e sente.
Compreende-me, e este meu coração,
transparente
Para ela, não é mais um problema qualquer,
Só para ela, o meu suor de angústia, se quiser,
Chorando, ela transforma em frescura envolvente.
Para ela, não é mais um problema qualquer,
Só para ela, o meu suor de angústia, se quiser,
Chorando, ela transforma em frescura envolvente.
Se é morena, ou se loura, ou se ruiva – eu
ignoro.
Seu nome? É como o nome ideal, doce e sonoro,
Dos amados que a vida exilou para além.
Seu nome? É como o nome ideal, doce e sonoro,
Dos amados que a vida exilou para além.
Seu olhar lembra o olhar de alguma estátua
antiga,
E sua voz longínqua, e calma, e grave, tem
Certa inflexão de emudecida voz amiga.
E sua voz longínqua, e calma, e grave, tem
Certa inflexão de emudecida voz amiga.
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