Sento-me à mesa e divido as culpas
numa ceia farta
de esperanças murchas e de sonhos avariados.
E tudo é sem rosto, disforme e insosso
como um verso falso.
E tudo é só um vulto nas sombras dos cacos.
E é só um morto
— menino em trapos —
que matou a fome dilatando as narinas
ou estendendo o braço....
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