toda vestida de
rosas
mas que ninguém
me veja.
de um lado está a
vida
e do outro está a
morte.
Com o tempo, uma
a uma,
as rosas vou
desfolhando:
uma rosa para a
morte
outra rosa para a
vida.
No palco em que
me descubro
(alva forma tão
despida)
não quero que a
profanem.
Que todos fechem
os olhos,
assim que subir o
pano.
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