Abandona teu lar, o
teu sossego,
abandona teus vícios,
sem apego.
Abandona o teu Sol, a
tua fonte,
e pousa teu olhar
sobre o horizonte.
Abandona a família,
sem raízes,
crava na alma o
abandono feito um prego.
Abandona teus sonhos
mais felizes
e tudo o que nasceu
junto a teu ego.
Abandona as paixões,
os teus prazeres,
abandona o teu ciclo
de deveres
e pousa teu olhar
sobre altos ares.
Quando o próprio
abandono abandonares,
então, num gesto
calmo, lento e mudo,
dissolva-te
na ação de unir-se a tudo.
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