O INSIGNIFICANTE
O que há de mais
atrativo que o azul, a não ser uma nuvem, na dócil claridade?
Por isso prefiro ao silêncio uma teoria qualquer e, mais ainda, a uma página branca um escrito quando passa por insignificante.
Por isso prefiro ao silêncio uma teoria qualquer e, mais ainda, a uma página branca um escrito quando passa por insignificante.
É todo meu
exercício e meu suspiro higiênico.
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A PAISAGEM
O horizonte,
sobrelinhado com acentos vaporosos, parece escrito em pequenos caracteres, com
tinta mais ou menos pálida segundo os jogos de luz.
Do que está mais
próximo, não usufruo mais do que como de um quadro,
Do que está ainda mais próximo, do que como de esculturas, ou arquiteturas,
Do que está ainda mais próximo, do que como de esculturas, ou arquiteturas,
A seguir, da
própria realidade das coisas a meus pés, como de alimentos, com uma sensação de
verdadeira indigestão,
Até que finalmente em meu corpo tudo se
engolfa e levanta vôo pela cabeça, como que por chaminé que desembocasse em
pleno céu.
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