Necrófobo que sou, a Morte engano
Amando mais a Vida e a ti, Amor.
Que, assim, vou adiando, a cada ano,
A Pena Capital do pecador.
E quando, Amada, eu te deixar, um dia
E, a Sós, fizer a última viagem
Pelos campos azuis da Poesia
Recorda-te de mim feito miragem
Da Natura moldando a minha vida
Com o destino final do transgressor
Que deixará de herança o próprio Amor.
E disto viveras, agradecida
Ao preservar em mim todo o Mistério
Que
levarás de nós ao Cemitério...
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