Será que tudo na vida é fingimento
Ou haverá no mundo um pouco de verdade?
Talvez no cético haja sinceridade
Ao duvidar do próprio conhecimento
E no áureo idealismo o puro pensamento
Conquistou a essência da profundidade
Ou se perdeu na abstrata idealidade
E o inatingível de Kant ainda é um
tormento?
Porém, o que professam as religiões
Com seus aparatos de simbologia
Ao velar mais que desvendar o mistério?
Ah! Como prefiro a arte e suas ilusões
Pois se finge verdade um mundo em magia
Sempre
é fiel a este ofício e ministério.
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