Tradução
de Paulo
Vizioli
A noite é muito fria,
Selvagem uiva o vento;
Vem, Sono, e me alivia
De tanto sofrimento:
Mas eis que espreita o sol nascente
Na escarpa do oriente,
E eis que a passarada da aurora
À terra ignora.
Vê! Para a abóbada
Do céu pavimentado,
Repleto de tristeza
O meu canto é levado:
Umedece os olhos do dia,
Os ouvidos da noite invade,
Enlouquece a ventania...
E brinca a tempestade.
Qual diabo por nuvem coberto,
Com angústia ululante,
Sigo a noite de perto
E irei com ela adiante;
Volto as costas à aurora,
De onde o consolo aflora,
Que a luz me agarra a mente
Com dor fremente.
Selvagem uiva o vento;
Vem, Sono, e me alivia
De tanto sofrimento:
Mas eis que espreita o sol nascente
Na escarpa do oriente,
E eis que a passarada da aurora
À terra ignora.
Vê! Para a abóbada
Do céu pavimentado,
Repleto de tristeza
O meu canto é levado:
Umedece os olhos do dia,
Os ouvidos da noite invade,
Enlouquece a ventania...
E brinca a tempestade.
Qual diabo por nuvem coberto,
Com angústia ululante,
Sigo a noite de perto
E irei com ela adiante;
Volto as costas à aurora,
De onde o consolo aflora,
Que a luz me agarra a mente
Com dor fremente.
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