É porque nos
decepcionamos
que procuramos a
perfeição
O símbolo é o arco
que abarca a totalidade
e por ele nós
podemos alcançar
o que está do
outro lado dela
A transcendência
do que não vemos
a outra face do
todo
é uma perspectiva
simbólica
inerente à
imediata presença
da face que
estamos vendo
Assim o que vemos
e o que não vemos
no objecto que
estamos olhando
é a coisa em si
que o animal não apreende
Não somos nunca o
que está diante e separado
o que representa e
o representado
em separada
oposição
de ideia e objecto
de consciência e
corpo
O que em nós está
separado
em espírito e em
corpo
está ao mesmo
tempo unido
numa tensão
oblíqua
que nos insere no
mundo
E como seres
simbólicos
e como
seres-no-mundo
somos o que já
somos
somos o que ainda não somos
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