domingo, 13 de dezembro de 2020

AGLUTINAÇÃO - Jéssica Iancoski

 

Só desejo a sinceridade, e nas verdades,
quaisquer que sejam, e tal como doam ou
vibrem, que possa aprender sobre o amor.
Não a nós, solitariamente
Mas ao todo, sem vedação:
Amor a terra que silva e ao vento que ceifa.
Amar o diferente, o que não conhece,
O que os olhos sabem sem debruçar
Aquilo que jamais poderá
Fazer parte do que acredita, ou, engana.
Amar o vertical, que semeia, cultiva e faz a graça da flor
Temendo o que horizonta, a desgraça, sem deixar
Silenciar, aglutinando
Amar, ainda, assim, com, paixão,
Com, devoção, sobretudo, com, esperança.
Amar, com
Mas também foder
E como.

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