Penetrei no santuário do meu peito
E, de joelhos, a nave percorri,
Pondo os olhos contritos, com respeito,
Nos ídolos que crente descobri.
Foi na primeira vez que, com efeito,
Esse misto de fé e amor senti;
Porque, depois, aos poucos, vi desfeito
O valor que antes neles percebi.
Eram simples mortais e eis a razão
Da queda que sofreram dos altares,
Quando lhes reparei a imperfeição!
E hoje sem crença e sem consolação,
Do homem pranteio os males e os azares
Por sobre as ruínas que em meu peito estão!
E, de joelhos, a nave percorri,
Pondo os olhos contritos, com respeito,
Nos ídolos que crente descobri.
Foi na primeira vez que, com efeito,
Esse misto de fé e amor senti;
Porque, depois, aos poucos, vi desfeito
O valor que antes neles percebi.
Eram simples mortais e eis a razão
Da queda que sofreram dos altares,
Quando lhes reparei a imperfeição!
E hoje sem crença e sem consolação,
Do homem pranteio os males e os azares
Por sobre as ruínas que em meu peito estão!
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