Que súbita alegria me tortura
alegria tão bela e estranha
tão inquieta
tão densa de pressentimentos?
Que vento nos meus nervos
que temporal lá fora
que alegria tão pura, quase medo ao silêncio?
Para a chuva nas árvores
para a chuva nos gestos,
interiores contornos
divisíveis distâncias
ultrapassáveis gritos
que alegria no inverno,
que montanha esperada ou inesperado canto?
alegria tão bela e estranha
tão inquieta
tão densa de pressentimentos?
Que vento nos meus nervos
que temporal lá fora
que alegria tão pura, quase medo ao silêncio?
Para a chuva nas árvores
para a chuva nos gestos,
interiores contornos
divisíveis distâncias
ultrapassáveis gritos
que alegria no inverno,
que montanha esperada ou inesperado canto?
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