(Trad.
de Delson Tarlé)
Como o
touro, nascido para o luto
e a
dor, eu, como o touro, estou marcado
por um
ferro infernal em meu costado,
a alma
em fogo, no ardor de um corpo bruto.
Como o
do touro, fica diminuto
todo o
meu coração desmesurado,
e,
do teu beijo sempre enamorado,
eu,
como o touro, teu amor disputo.
Avulto,
como o touro, ante o castigo.
No
coração, na boca ensanguentada,
na
cerviz, há trovões reboando em coro.
Como o
touro, te sigo e te persigo,
e
deixas meu desejo numa espada,
e eu,
trôpego, agonizo, como o touro.
Uma comparação que resultou. Mais uma vez os meus
ResponderExcluirparabéns também pela tradução e a autor do poema.
Irene Alves
Agradeço pelo seu comentário.
ResponderExcluir